Essa é uma grande dúvida de quem sofre com a calvície, e também um grande dilema, pois muitos pacientes antes de virem no consultório, recorrem a receitas milagrosas que estão expostas na internet, prometendo a cura da calvície, e usando medicamentos que não liberadas pela ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) e não tem sequer pesquisas cientificas que provem sua eficácia.

De fato existem tratamento para a calvície com base na medicina de evidencia, onde foram realizados pesquisas com milhares de pessoas, durante muitos anos, acompanhando os efeitos colaterais, alergias etc.

OS MÉTODOS MAIS SEGUROS E PROVADOS CIENTIFICAMENTE SÃO:

Tratamento clínico com o uso de MINOXIDIL E FINASTERIDA, que atuam para estimular o crescimento dos cabelos e bloquear a enzima 5 alpha redutase.

INTRADERMOTERAPIA – Aplicação de injeções no couro cabeludo com vitaminas e medicamentos especiais, que associadas as micro lesões provocadas pelas agulhas, estimulam o crescimento mais rápido dos cabelos e interrompem o avanço da calvície.

TRANSPLANTE CAPILAR – estudado desde o começo do século passado, é considerado o tratamento definitivo para a calvície, pois utiliza folículos capilares saudáveis do próprio paciente, para repor os cabelos da região afetada pela calvície.

GRAUS DE CALVÍCIE  – Alopécia Androgenética.

A calvície afeta homens e mulheres, porém neles sua prevalência é muito maior, cerca de 50% dos homens até 50 anos, irão sofrer algum grau de calvície. Nelas antes dos 50 anos entre 5 a 10% podem desenvolver a calvície, e acima dos 50 anos esse índice sobe para 30%.

A alopecia androgenética é caracterizada pelo afinamento dos cabelos e alteração do ciclo de crescimento dos fios. O ciclo dos pelos possuem três fases: ANÁGENA, CATÁGENA E TELÓGENA, sendo a primeira fase de crescimento, a segunda de transição e a última de repouso e queda, quando o fio da lugar a outro pelo que está nascendo e reiniciando o ciclo.

No paciente com ALOPÉCIA ANDROGENÉTICA, o ciclo de crescimento é cada vez mais curto, e a fase de transição ou de repouso mais longa, assim os fios nascem cada vez menores, mais fracos, até o ponto que não conseguem sequer chegar ao couro cabeludo.

Embora a calvície masculina siga um padrão determinado e característico, a mesma possui estágios ou graus diferentes, e a escala mais aceita cientificamente é a de Norwood-Hamilton (escala NW), que estabelece os seguintes critérios:

GRAU DE CALVÍCIE TIPO I

É uma fase na qual as “entradas” começam a aparecer de forma muito suave, quase imperceptível, deixando a testa cada vez maior, mas não apresenta rarefação em outras partes do cabelo.

GRAU DE CALVÍCIE TIPO II

As entradas na testa ficam um pouco mais evidente, ficando mais acentuadas, é uma fase onde muitos pacientes começam a procurar ajuda e um bom momento para um acompanhamento médico especializado.

Em pacientes mais jovens é um sinal que a calvície poderá atingir graus mais elevados e uma rarefação muito mais acentuada antes dos 30 anos.

GRAU DE CALVÍCIE TIPO III

A aparência das entradas com calvície agora são muito mais evidentes, e algumas regiões são afetadas, apresentando rarefação em outros locais da cabeça, como a coroa.

Neste momento é muito importante tratamentos mais avançados como o TRANSPLANTE CAPILAR, para aproveitar a região doadora e a densidade dos fios, que são determinantes para um TRANSPLANTE CAPILAR.

É preciso ficar atento para a progressão da calvície, se há casos na família as chances de evolução são muito grandes, e podem atingir graus elevados de calvície.

A procura por um médico especializado é muito importante, para identificar as possibilidades de tratamentos adequados.

GRAU DE CALVÍCIE TIPO IV 

Quando o paciente chega no grau IV o quadro é um pouco complicado, não mais fios próximos a testa, as entradas estão mais agudas. Existem formações calvas no topo da cabeça, região conhecida como coroa, que o implante/transplante capilar se faz necessário na maior parte dos casos.

GRAU DE CALVÍCIE TIPO V

As áreas afetadas pela calvície ficam maiores e mais evidentes, a maior parte dos pacientes tem mais que 30 anos nesses casos. Sua principal característica é a ocorrência da ligação da calvície da testa com o topo da cabeça (coroa). O transplante capilar é uma das poucas opções nesses casos, visto que tratamentos clínicos não irão produzir resultados interessantes.

GRAU DE CALVÍCIE TIPO VI

É um grau avançado de calvície, na qual os cabelos estão presentes somente em volta da cabeça, a testa e a coroa estão sem cabelos. Pacientes com mais de 40 anos de idade apresentam essas características.

O transplante capilar ainda é uma opção, podendo ajudar a preservar os cabelos restantes e a restabelecer os fios da região calva, dependendo das condições da região doadora.

GRAU DE CALVÍCIE TIPO VII

O último grau da calvície, é onde há somente 20% dos fios presentes no couro cabeludo, neste momento é preciso associar vários tratamentos para verificar a resposta e a possibilidade do transplante capilar.